Que ele cresça em
mim.
O nosso
artigo de hoje tratara de um assunto bem polemico, pois estes dias lendo e
meditando a palavra de Deus consegui enxergar algo que nunca tinha notado,
apesar de sempre ter estado exatamente ali, por isso precisamos ser leitores
assíduos da palavra de Deus, pois a cada dia ela fala conosco de uma forma
diferente, isso acontece porque ela é viva.
A maior
prova disso é que a bíblia apesar de ter sido escrita por pessoas tão diferentes
em épocas tão diferentes ainda é tão atual, quando paramos para ler e estudar
seus textos parece que eles acabaram de ser escritos, pois ela sempre mexe
conosco de alguma forma, às vezes são palavras de animo, mas outras vezes são
palavras de repreensão que tem objetivo de trazer de volta aqueles que estão perdidos, mas isto é assunto para outro dia, vamos ao assunto de
hoje.
Nosso
personagem de estudo de hoje não nasceu por acaso ele foi um presente de Deus,
um filho da secura, da infertilidade, hoje falaremos sobre a vida de João
Batista e aprenderemos muitas coisas com suas experiências com Deus,
iniciemos.
Quem era João
Batista?
Apesar
dos Evangelhos de Mateus e Marcos também nos falarem sobre João Batista é no
Evangelho de Lucas que mais detalhes temos de como ele
nasceu.
A bíblia
nos diz que seus pais já eram de idade avançada e não tinham filhos e isso para
os judeus era algo tremendamente terrível, pois não teriam quem cuidasse de si
na velhice, especialmente para as mulheres era constrangedor porque todo o povo
a considerava menos que nada, pois na visão deles a mulher servia para dar descendentes ao marido e se ela não fizesse isso, portanto para nada ela era
servia.
Vemos que
Zacarias era sacerdote diante de Deus segundo a descendência de Levi e que de
tempos em tempos ele precisava se apresentar ao templo para cumprir seu período
sacerdotal, e foi durante um tempo destes que o anjo do Senhor lhe apareceu e
anunciou-lhe o que deveria de haver e por ele ter duvidado em seu interior ele
ficou mudo ate o nascimento da criança.
Eles
seguiram todos os costumes e no tempo correto apresentaram a criança tudo
conforme mandava a lei, mas pelo que podemos perceber pelo que nos narra Mateus
em seu capitulo 3 João Batista não era uma pessoa comum veja
porque.
(Mateus 3:1) - E, NAQUELES dias,
apareceu João o Batista pregando no deserto da Judeia,
(Mateus 3:2) - E dizendo:
Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
(Mateus 3:3) - Porque este é o
anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai
o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
(Mateus 3:4) - E este João tinha
as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos;
e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.(AA)
Depois do
tempo de sua infância já vemos falar dele já adulto que apareceu pregando a
palavra de Deus lá no deserto, o interessante aqui é que ele pregava uma palavra
de arrependimento dura, firme, contra o pecado e não precisava ficar bajulando
ninguém para aceitá-la, porque as pessoas vinham ate ele no deserto, quanta
diferença de nossos dias onde é necessário ficar pegando as ovelhinhas da igreja
do Senhor no colinho para que elas estejam na igreja, coitadinhas das ovelhinhas
do Senhor ficaram tudo manhosinhas e cheias de manias, dispostas a ouvirem
apenas o que acreditam ser bom para elas.
Observando a descrição de João
Batista podemos perceber que além de precursor do Senhor Jesus ele era um
profeta.
Algo que
outrora fora tão comum, nesta época o povo estava sem saber o que era um profeta
a mais de 400 anos, muitos nem sabiam como era um profeta.
Podemos
observar seu jeito serio, de pregar a palavra, sem concessões ou transigências.
Pela
narrativa também podemos observar que ele era um nazireu, pelas suas vestes e
alimentação, ou seja, um homem diferente daquilo que o povo estava acostumado,
talvez alguns deveriam saber como haviam sido alguns profetas como Isaías e
Jeremias, mas por já fazer muito tempo aquilo impactou muito o povo que ficou
sabendo do que ele fazia.
Porque
João Batista pregava um evangelho de arrependimento e conversão dos pecados e
aquilo atraia multidões para ouvi-lo pregar a palavra de Deus, mas isso também
lhe causava muitas perseguições.
Ele alem
de pregar este evangelho do arrependimento também batizava as pessoas algo que
os mestre da lei combatiam.
João era
destemido tinha certeza a quem ele estava pregando, e muitas vezes enfrentou
fariseus e escribas, ali com ele não existia apenas um ritual, as pessoas deviam
vir ate ele realmente transformadas mudadas ou como ele mesmo dizia somente
depois de produzir frutos de arrependimento.
Cada vez
mais o numero de pessoas batizadas por ele crescia e ele ficava mais famoso
tanto que ele arrumou problemas ate com Herodes que governava aquela região
naquele tempo.
Ele havia
se tornado uma pessoa importante, conhecida, tanto que tinha seus próprios
seguidores, com certeza você ainda não deve ter entendido o motivo de eu estar
dizendo isso, muito menos o sentido do tema da postagem, pois eu já
explicarei.
Pois do
próximo capitulo em diante tudo começara a mudar na vida deste
profeta.
Eis que chegou quem eu
anunciava.
(Mateus 3:13) - Então veio Jesus
da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por
ele.
Este
verso narra Jesus vindo até ele para ser batizado e logo depois do batismo de
Jesus vemos a declaração de Deus que aquele ali era o seu filho muito amado, e
neste instante João teve consciência que havia chegado àquele que era mais
importante.
Tanto
isso é verdade que em certo lugar João declara que “convém ele cresça eu
diminua”, ele era um profeta que conhecia muito bem sua missão e nunca se
desviou dela.
O motivo
de seu estar escrevendo isso é que hoje em dia não é bem isso que temos visto,
às vezes fico me perguntando se os homens de Deus de hoje em dia quando chegam
ao que consideram como o topo de sua vida ministerial estão dispostos a deixar
Jesus crescer e transparecer através deles ou eles desejam ser aplaudidos e
ovacionados pelas multidões.
Antes que
alguém me pergunte o que isso quer dizer eu explico.
Será que
muitos destes filhos de Deus que estão lá no alto comandando grandes
ministérios, com alcance no radio, na TV, na internet e tudo mais que temos ao
nosso alcance hoje, será que se eles recebessem um convite para ir levar a
palavra de Deus em uma igreja pequena, onde seu publico, auditório, ou plateia
chamem como achar melhor, fossem apenas algumas poucas pessoas humildes eles
teriam coragem de se deslocar ate lá para pregar a palavra para
elas.
Digo isso
porque já vi isso acontecer em nossa igreja de convidarmos pessoas para pregar e
simplesmente o tal missionário, pastor, ou sei que como ele preferia ser
chamado, pois não apareceu para a campanha, e o pior mandou dizer que estava
doente, e muito mais.
Mas meu
questionamento é o seguinte teriam coragem estes homens que vivem rodeados,
aplaudidos e bajulados por milhares, de ser como João Batista e mostrar com
firmeza que o importante é Jesus e não a eloquência do pastor conhecido, que
quem cura e liberta é Jesus e não meias, toalhinhas ou sejam lá o que ainda vão
inventar para dizer para as pessoas que aquilo tem poder para
ajudá-las.
Será que
eles com uma visão de reino estariam dispostos a abrir mão de seus companheiros,
seus amigos em favor do crescimento da obra, crescimento este que não lhes daria
crédito algum, pois foi isto que João fez disse aos seus discípulos que o
importante era eles seguirem Jesus e não ele, e nós somos capazes de dizer aos
nossos lideres e liderados que o importante é seguir Jesus e a sua obra ou
desejamos que eles nos sigam fielmente de preferência sem reclamar
muito.
Não estou
criticando denominação alguma nem pastor algum apenas acredito que se
conseguíssemos pregar este evangelho de arrependimento de João Batista mostrando
claramente para as pessoas que o mais importante é Jesus não teríamos pregadores
artistas cobrando cachês altíssimos para usar de sua eloquência para pregar a
palavra de Deus, não sou contra a igreja ofertar voluntariamente, mas nós
sabemos que não é isso que acontece, na maioria das vezes os camaradas querem
mesmo é ter um mínimo estipulado e ainda depois terem o direito de levantar uma
oferta.
Não sou
contra abençoar homens dedicados apenas acho inaceitável certos exageros que
temos presenciado.
Conclusão
Quero
concluir com algumas palavras para refletirmos.
Somos
capazes de identificar nestas lideranças e em nós mesmos este espírito de reino
que alias João Batista demonstrava intensamente?
Ou será
que queremos mesmo é ser aplaudidos de pé, ovacionados, ter nossa agenda lotada
para pregar de preferência em igrejas lotadas com muitas pessoas dispostas a nos
ouvir pregar.
Não acho
errado fazer um trabalho para as multidões, apenas não gosto do aspecto de
certos homens de Deus se aproveitar da mídia para influenciar as pessoas a
pensarem que somente porque ele prega para milhões e aquele pastor abençoado
homem de Deus que tira da sua boca para ajudar aquelas poucas ovelhas simples, o
que prega para multidão é um super pastor e o outro é um pastorzinho sem
unção.
Amados
abram os olhos será que podemos mesmo usar este tipo de critério quando falamos
do reino de Deus.
O
importante mesmo é pregar as verdades do evangelho de Jesus, se para 10 ou
10.000 isso não é importante no reino dos céus, pense
nisso.
Alias
logo irei abordar a questão das igrejas grandes usarem seu poder para explorar
as pequenas, não entendeu aguarde o texto que entrara no ar ainda estes dias,
por hoje fico por aqui.
Ate breve
e fiquem na PAZ DO SENHOR.
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