Lembro-me da época em que ser Cristão
era sinônimo de confiança, era sinônimo de comprometimento, de compromisso, de
respeito, de honradez de caráter. Lembro de uma época em que comerciantes
podiam vender fiado para uma pessoa pelo simples fato dela ser “crente”.
Lembro-me uma época em que as pessoas mesmo que não gostassem dos Cristãos,
mesmo que não quisesse ser Cristão, ela seria incapaz de fazer piadinhas com o
nome de Cristo. Atualmente as pessoas fazem manifestações com simulação de ato
sexual ao som de música gospel. Lembro-me de uma época em as pessoas diziam com
orgulho que no aparelho de som delas era inadmissível tocar alguma música que
não fosse música cristã. Por que até o aparelho de som dela era consagrado a
Deus. Hoje as músicas Cristãs são usadas como trilha sonora de novelas e são
tocas em bailes onde se cultuam tudo mesmo o Senhor dos Exércitos, e são usadas
como fundo musical para simulação de ato sexual (aqui abro um pequeno
parêntese: querem seus direitos reconhecidos, mas não querem reconhecer o dos
outros).
Mas quem são os
responsáveis por tudo isso? Um pergunta simples, possui uma resposta simples:
os Cristãos. Nós nos conformamos com este mundo. Tornamos-nos à forma do mundo.
Permitimos que o mundo entrasse em nossas Igrejas. Permitimos que o mundo
entrasse em nossas mentes, que o mundo entrasse em nossas vidas, mesmo sendo
alertados a quase 2000 anos sobre o perigo disto acontecer:
“Sabe, porém, isto,
que nos últimos dias virão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si
mesmos, avarentos, pretenciosos, soberbos, maldizentes, desobedientes a seus
pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes,
cruéis, inimigos do bem, traidores, insolentes, presunçosos, amando mais os
prazeres do que a Deus, tendo a aparência de piedade, porém negando o poder
dela. Foge também destes homens. (2 Timóteo 3:1-5)
Simplesmente ao
invés de obedecermos a ordem do senhor de fugirmos daqueles que fazem com que
nossos dias se tornem difíceis, nos aproximamos deles, e permitimos que eles
nos influenciassem. Quando devíamos ser exemplos, nos tornamos iguais àqueles
que devíamos evitar. Quando devíamos fazer a diferença nos acomodamos, e
aceitamos passivamente ensimamentos de homens maus.
Acreditamos que o
“lugar do sal é fora do saleiro”, mas nos esquecemos de que sem Jesus nada
podemos fazer. “Eu sou a videira; vós sois as varas. Aquele que permanece em
mim, e no qual eu permaneço, dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer.”
(João 15:5). Acreditamos que nosso lugar “é fora do saleiro”, mas nos
esquecemos que uma pedrinha de sal em um mar bravio torna-se irreconhecível,
sem sabor, sem utilidade, ineficaz. Esquecemos-nos que uma brasa fora da
fogueira perde sua capacidade de produzir calor rapidamente. Passamos a comprar
ficado e não pagar a conta, ou melhor, deixamos Deus “pagar a conta” para nós,
e contamos isto como se fosse uma benção vinda dos altos céus, enquanto damos
prejuízos as pessoas.
Deixamos nossa fé
se tornar um modismo qualquer. Afinal hoje em dia é chique ser Cristão. O que é
difícil é pagar o preço de ser Cristão. Muitos de nossos lideres preferiram ser
apóstolos, profetas, patriarcas, a quarta pessoa da trindade (se é que isso é
possível, pois se for 4 deixa de ser trindade), ou o próprio Deus, querem ser
super estrelas. Tornaram-se os filhos de Zebedeu de nossos dias (Mateus 20:
20-23). Mas não querem ser pastores segundo o coração de Deus, (“Dar-vos-ei
pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com
inteligência” Jeremias 3:15) que buscam tão somente se esforçarem para se
“apresentar diante de Deus aprovado como obreiro que não tem de que se
envergonhar, e que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15).
É vergonho ver que
temos uma tão grande missão,
“Rogo-vos, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não
vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12:1-2),
e que permitimos
que essa missão se tornasse uma mentira em nossas vidas. Concentramos-nos mais
em nosso orgulho, em nossa aparência, em sermos vistos e admirados na televisão
em horário nobre, em programas de grande audiência, em nossos títulos que traz
honras somente para nos mesmos, em templos suntuosos e cheios de pessoas com
corações vazios, mas carentes e sedentas do amor vivificador de nosso Deus.
Nosso marketing
Cristão diz que somos uma geração que louva e que adora. Vemos Igrejas
abarrotadas de pessoas. Vemos eventos ao ar livre grandiosos. Vemos novos
cantores, novos pastores, novas Igrejas surgindo a cada dia. Vemos pastores e
cantores a todo instante na mídia. Mas não vemos vidas moldadas à imagem a
semelhança do Deus verdadeiro que sonda corações e que não pode ser comprado
por nossas riquezas, por nossas mentiras, por nossos desejos puramente carnais.
Vemos pessoas sedentes de sinais e milagres, mas não tão sedentas por uma vida
de santidade.
Não permita que a
verdade de transformarmos o mundo, se torne uma mentira por meio de seus atos,
de sua vida e em sua vida. Mas permita que Deus te use como instrumento de
transformação, de edificação, de regeneração, “porque fostes comprados por
preço (...).” (1 Coríntios 6:20) Não se conforme com o pouco que o mundo te
oferece, pois "(...) olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma
imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam". (1 Coríntios 2:9)
fonte eterna graça
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que texto maravilhoso!!! oro para que muita gente principalmente os cristão leiam por que realmente nos faz parar para refletir em muita coisa
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